Diário virtual, criado para apresentar nossas idéias a diversas pessoas. Somos da turma 101 da Escola Estadual de Ensino Médio Edgardo Pereira Velho, e vamos postar varios assuntos, compartilhando com vocês ..
domingo, 28 de abril de 2013
Eixo Temático: Meio- Ambiente
“Por receber mais de 255 tipos de aves migratórias, dos Hemisférios Sul e Norte, o município ganhou visibilidade e resolveu investir no Turismo de Observação de Aves”, explica o secretário de Turismo. De acordo com Costa, a prefeitura realizou uma parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e foi escolhida para compor o Roteiro Turístico da Copa de 2014.
O período de migração das aves para Tavares é de setembro a maio, época em que a cidade recebe inúmeros turistas do Brasil e do exterior. “Ainda não temos um levantamento exato de quanto este turismo movimenta a economia e quantos visitantes recebemos em função dessa observação das aves”, explica o gestor. De acordo com o prefeito, a partir dessa parceria com o Sebrae e de outras parcerias público/privada o levantamento passará a ser realizado.
Festival
O município realiza nos dias 24 a 27 de outubro o 10º Festival Brasileiros das Aves Migratórias. Durante o evento ocorrerão palestras, seminários, minicursos, oficinas, feira de artesanato e apresentações artísticas e culturais.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Descobrimento do Brasil - 22 de abril
Bibliografia-
•Zero Hora - O Brasil Holandês
Edição e texto Eduardo Bueno.
Direção de arte Ana Adams.
O Descobrimento do Brasil
O Descobrimento
do Brasil
Em 22 de
abril de 1500, Pedro Álvares Cabral desembarcou nas areias faiscantes de Porto
Seguro. Surgia o Brasil.
Os Pintores de Nassau
As
evidências de que o conde João Maurício de Nassau era um príncipe renascentista
que se materializou no Brasil do século XVII estão preservadas no amplo legado
artístico e cultural produzido ao longo de sua permanência de sete anos no
país. Ao desembarcar em Recife, Nassau trouxe em sua comitiva 46 artistas,
cientistas, artífices e sábios. Deslumbrado com o viço e o vigor da natureza
tropical, encarregou seus protegidos a catalogar, pintar, estudar e preservar
plantas e animais do Brasil. Transformou o abacaxi e o caju em símbolos desse ‘’belo
país do Brasil, que não tem igual sobre o céu’’. Tanto quanto a obra artística
feita sob seu mecenato, destaca-se também o trabalho científico realizado em
menos de uma década.
Não foi exatamente
como se Rembrandt ou Rubens tivessem desembarcado nos trópicos. Mas foi quase.
Seis pintores faziam parte da comitiva que Maurício de Nassau trouxe para
Recife. Todos tinham casa e comida, salário fixo e muito trabalho pela frente:
seriam os primeiros pintores a registrar a exuberante natureza do Novo Mundo. A
obra e mesmo o nome de um deles se perderam na história. Pierre de Gondreville
produziu pouco e Cornelis Golijath era mais cartógrafo do que propriamente um
artista. Zacharias Wagener, mero soldado raso a serviço da Cia. Das Índias Ocidentais,
não constava da lista oficial. Mas, desde sua chegada no Brasil, em 1634, esse
alemão de Dresden demonstrou muita habilidade e um interesse permanente pela
natureza. Promovido a ‘’dispenseiro-escrevente’’ e a escravidão particular de
Nassau, Wagener, simples ‘’pintor de domingo’’, acabou produzindo centenas de
aquarelas e litogravuras dos animais brasileiros. Ao retornar para a Europa, em
1643, levava consigo os originais do ‘’Thierbuch’’,
ou Livro dos Animais, uma espécie de
versão popular da História Naturalis Brasilae, de Marcgraf. Mais do que isso: a
obra de Wagener teve grande influência sobre Albert Eckhout. E, junto com Frans
Post, Eckhout foi um gênio da arte do Brasil.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Glossário:
* Antropófago - Que ou aquele que come carne humana; canibal.
* Antropólogos - designação comum a diferentes ciências ou disciplinas,
cujas finalidades são descrever o ser humano e analisá-lo com base nas
características biológicas e socioculturais das diversos grupos (povos, etnias,
etc) dando ênfase das diferenças e variações entre eles.
* Incongruente - incoerente, imcompatível. Inconveniente, impróprio.
* Prodigiosa - maravilhosa , extraordinária.
Bibliografia:
·
Retirado do jornal Zero
Hora, Fascículo 2 ( A Amazônia, História do Brasil , O Brasil Indígena )
Edição e Texto Eduardo Bueno. Direção de arte Ana Adams.
Dia Do Índio - 19 de abril
A POPULAÇÃO NATIVA
Jamais se saberá com certeza, mas quando os portugueses chegaram à Bahia
os índios brasileiros somavam mais de 2 milhões - quase três, segundo alguns
autores.
Agora, dizimados por gripe, sarampo e varíola, escravizados dos milhares
e exterminados pelas guerras tribase pelo avanço da civilização, não passam de
325.652 - menos do que dois Maracanãs lotados. Ainda assim, são 215 nações e
170 línguas diferentes. As tribos mais ameaçadas de extinção são os xetás, do
Paraná ( retam apenas três indivíduos ) , os junas, do Amazonas (sete) e os
avás-canoeiros (14, dos quais só seis contatados). As tribos mais numerosas são
os tikunas (23 mil índios), os xavantes e os caiapós. A idade média dos índios
brasileiros é 17,5 anos, porque mais da metade da população tem menos de 15
anos. A expectativa de vida é de 45,6 anos e a mortalidade infantil é de 150
para cada mil nascidos.
Existem pelo menos 50 grupos que mantiveram contato com o homem branco,
41 dos quais sequer se sabe onde vivem - embora seu destino já pareça traçado:
a extinção os persegue e ameaça.
Dia Do Índio - 19 de abril
O Futuro dos Índios no Brasil
Como na história bíblica de Ló - o sobrinho de Abraão que sobreviveu à
destruição de Sodoma e Gomorra e teve de praticar o incesto com as duas filhas
para evitar o fim da própria tribo - , apenas uma relação incestuosa poderá
salvar os índios avás-canoeiros da extinção. Outrora temidos e numerosos - eram
mais de 3 mil em 1750 - , os avás-canoeiros não são agora mais do que dez.
Entre essa única e última dezena de sobreviventes , apenas o garoto Trumack
( nascido em 1987 ) e a menina Potdjawa ( de 1989 ) podem ter filhos. Só que
Potdjawa e Trumack são irmãos. Como entre
muitos outros povos do mundo, entre os avás-canoeiros a pena para o incesto é a
morte. O dilema dessa tribo é exemplar: haverá para os índios do Brasil futuro
que não seja perverso ?
quinta-feira, 18 de abril de 2013
O Brasil Indígena
O Brasil Indígena
Quem são, de onde vieram, para onde vão ? Cinco séculos depois do primeiro encontro, os índios brasileiros permanecem sendo mistério para o homem branco. Não se pode afirmar com certeza de onde vieram, embora a teoria da migração via estreito de Bering continue sendo a mais provável - mesmo tendo perdido a primazia e , principalmente, a exclusividade . Quando teriam chegado à América também é assunto ainda polêmico: 12 mil, 38 mil ou a 53 mil anos atrás ? Ninguém sabe ao certo. Sabe-se apenas que aqui estavam.
De qualquer forma, sua simples presença já era um enigma. Quem seriam aqueles homens ''nus, pardos, de bons narizes e bons corpos'', que negros não eram, mouros, nem hindus ? Descenderiam de qual das dez tribos de Israel ? Ou de qual dos três filhos de Noé ? Teriam alma ? Em caso afirmativo , como poderiam te
Cristóvão Colombo decidira chamá-los de índios - mas índios os portugueses sabiam que não eram. O que seriam então esses ''negros da terra'' ? Bons selvagens , como sugeriu Pedro Vaz de Caminha (e os filósofos Rosseau, Montaigne e Diderot ecoaram ) , ou antropófagos bestiais ,como quiseram outros cronistas ? Defini-los de que forma se alguns eram brutais e intratáveis , como os aimorés - que comiam carne humana ''por mantimento e não por vingança ou pela antigüidade de seus ódios''- ,e outros tão mansos e pacíficos , como os carijós, ''o melhor gentio da costa'' ?
Passados 500 anos de convivência sempre conflituada , o índio continua sendo pouco mais do que um mito brasileiro. Afinal, são defensores da ecologia, como o caiapó Paulinho Paiakan , ou apenas selvagens e estupradores...como Paulinho Paiakan ? São pessimistas incuráveis, que se suicidam por puro desespero, como os guaranis-caiovás , ou empresários bem-sucedidos, como os caiapós ? Podem ser três, como os xetás, ou 23 mil, como os ticunas. Para onde vão ? A único herói indígena - nem aqueles que ajudaram os portugueses a conquistar a terra, como Tibiriçá, que salvou São Paulo; Araribóia, que venceu os franceses , ou Felipe Camarão , que bateu os holandeses . Não há um só atleta ou escritor nativo. Houve um político indígena , o cacique Mário Juruna - mas ele foi abandonado em Brasília. Raoni é um herói - mas não no Brasil. É um herói de Sting , o popstar cheio de boas intenções e má consciência. Raoni se tornou só uma imagem . Uma imagem tão incongruente quanto a do quadro O Último Tamoio , reproduzido nessa página. Nenhum jesuíta jamais chorou a morte do último tamoio, que eram aliados dos franceses e foram traídos pelos padres. Haverá alguém para chorar pelo último ianomâmi ? Dia Do Índio - 19 de abril
Dois caciques. dois destinos. O xavante Juruna e o txucarramãe Raoni são os dois índios mais conhecidos do Brasil. De certa forma, vivem vidas opostas, embora ambos tenham recorrido ao mundo dos brancos para resolver os problemas de suas tribos. Mário Juruna , filho do cacique xavante Apoenã, nasceu na aldeia próxima a Barra do Garças (MT) em 1942, vindo a falecer no dia 18 de julho de 2002, aos 58 anos de idade. Seis anos depois, sua tribo foi contatada pela primeira vez, pela expedição do sertanista Chico Meirelles. Dez anos mais tarde, em 1959, Juruna resolveu deixar a aldeia e conhecer de perto a vida dos brancos. Trabalhou em fazendas, viajou de carona, passou fome e, anos depois, voltou pra casa. Não ficou muito tempo lá: na década de 70, passou a percorrer os gabinetes da Funai, em Brasília, lutando pela demarcação da terra xavante. Foi então que se tornou famoso: jamais era visto sem seu gravador, "pra registrar tudo o que o branco diz" . Em 1981, Juruna foi eleito deputado federal pelo PDT. Findo o mandato, e abandonado pela tribo, ficou na miséria, em Brasília.
Raoni também perdeu uma eleição: foi destituído do cargo de cacique dos caiapós- txucarramães por Tutu Pompo. Perdeu em casa, mas ganhou o mundo. Acompanhando o cantor Sting, Raoni percorreu o planeta, foi recebido por alguns dos mais poderosos políticos do planeta e conseguiu atenção e dinheiro para a causa indígena no Xingu e na Amazônia. Raoni nasceu em 1942. Ficou famoso em 1976, quando o francês Jean-Pierre Dieleux dirigiu um documentário sobre sua vida. Raoni encarna o mito do bom selvagem.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Gustavo e Otávio Pandolfo
Os gêmeos é uma dupla de irmãos idênticos grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, começaram a pintar grafites em 1987 no bairro em que cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite.
Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha,Grécia,Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política; o estilo formou-se tanto pelo hip hop tradicional como pela pichação.
O
graffiti atuou sempre como uma válvula de scape para a dupla. Uma maneira que
encontraram de criar um mundo onde só se pode penetrar através de suas mentes e
onde tudo funciona pela lógica própria de Tritrez, o universo habitado pelos
personagens amarelos, onde brilha e reina a sintonia entre todos os seus
elementos. Cada parte e cada detalhe esta mergulhada na magia que envolve a
imaginação dos irmãos.
Novos ventos começaram a sobrar em 1993 com a visita ao Brasil do artista plástico e grafiteiro Barry Mgee (Twist), de São Francisco. Mgee que chegou em São Paulo para realizar uma exposição de arte contemporânea mostrou aos irmãos a possibilidade de viver fazendo o que se gosta. Nesta época por diversão Gustavo e Otavio, que acabavam de completar 19 anos, já haviam começado a desenvolver um estilo próprio e a fazer trabalhos publicitários e decoração em lojas e escritórios com seus graffitis. Começavam desta forma a viver única e exclusivamente deste maravilhoso dom que ocupava quase 100% de seus seres.
Novos ventos começaram a sobrar em 1993 com a visita ao Brasil do artista plástico e grafiteiro Barry Mgee (Twist), de São Francisco. Mgee que chegou em São Paulo para realizar uma exposição de arte contemporânea mostrou aos irmãos a possibilidade de viver fazendo o que se gosta. Nesta época por diversão Gustavo e Otavio, que acabavam de completar 19 anos, já haviam começado a desenvolver um estilo próprio e a fazer trabalhos publicitários e decoração em lojas e escritórios com seus graffitis. Começavam desta forma a viver única e exclusivamente deste maravilhoso dom que ocupava quase 100% de seus seres.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Arte Rupestre
Arte Rupestre é um tipo
de arte feita pelos homens pré-históricos nas paredes das cavernas.
Nesta época, os homens não tinham um sistema de escrita desenvolvido,
então utilizam os desenhos como uma forma de comunicação.
Nas paredes retratavam cenas do cotidiano: a caça, animais, descobertas, plantas, rituais etc. Para esses homens a pintura servia como a garantia de uma boa caça, pintavam seu sucesso na parede esperando que aquilo se reproduzisse também na vida real. As paredes das cavernas serviam também como uma espécie de agenda, onde eram desenhadas algumas ideias ou mensagens. Utilizavam ossos chifres de animais como pincéis e carvão, terra das mais diversas tonalidades, pigmentos coloridos retirados de raízes de árvores, sangue de animais ou sementes para servir como tintas. Gordura animal ou óleo vegetal eram utilizados para fixar o pó colorido na pedra.
Nas paredes retratavam cenas do cotidiano: a caça, animais, descobertas, plantas, rituais etc. Para esses homens a pintura servia como a garantia de uma boa caça, pintavam seu sucesso na parede esperando que aquilo se reproduzisse também na vida real. As paredes das cavernas serviam também como uma espécie de agenda, onde eram desenhadas algumas ideias ou mensagens. Utilizavam ossos chifres de animais como pincéis e carvão, terra das mais diversas tonalidades, pigmentos coloridos retirados de raízes de árvores, sangue de animais ou sementes para servir como tintas. Gordura animal ou óleo vegetal eram utilizados para fixar o pó colorido na pedra.
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