domingo, 16 de junho de 2013

Dia 13 de junho - Dia de Santo Antônio

Santo Antônio
               Santo Antônio de Pádua, também conhecido como Santo Antônio de Lisboa, nasceu em Lisboa, no ano de 1195, com o nome de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo. É contemporâneo de um outro grande santo, São Francisco de Assis.
            Santo Antônio foi cônego regular em Portugal até os vinte e cinco anos, quando um fato mudou a sua vida. Ao saber que cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, como conseqüência da tentativa de evangelizar infiéis, Santo Antônio decidiu seguir-lhe os passos e ser um missionário.
             Foi então que entrou para a ordem dos frades franciscanos e logo foi enviado para trabalhar entre os muçulmanos de Marrocos. Porém, com problemas de saúde, foi obrigado a retornar para a Europa, permanecendo em um eremitério na Itália. Durante este tempo, ocupou vários cargos, como o de professor em sua ordem na Itália e na França e também pregando nos lugares onde a heresia era mais forte. O combate à heresia era feito não apenas através da pregação, mas também por meio de milagres espantosos. Sabia de cor quase todas as Escrituras e tinha um dom especial para explicar e aplicar as mais difíceis passagens.
             Em 1231, seu sermão alcançou o ápice de intensidade, porém, foi neste mesmo ano que o santo foi acometido de uma doença inesperada, e ele veio a falecer em Arcella, no dia 13 de junho, aos 36 anos de idade.
            Santo Antônio foi canonizado por Gregório IX em 30 de maio de 1232. É um santo de grande popularidade, principalmente nos países latinos, onde o povo costuma invocá-lo para encontrar objetos perdidos e auxiliar moças solteiras a encontrar noivos.



sábado, 8 de junho de 2013

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado no dia 5 de junho. É uma oportunidade de compartilharmos ações e, acima de tudo, uma conscientização sobre educação e preservação ambiental. Uma data que deve acrescentar em nosso coração o respeito pela natureza; não somente do ponto de vista “preservacionista”, mas como obra dada pelo Criador como ambiente de vida.

O Papa emérito, Bento XVI, em um dos seus discursos sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente, enfatizou que: “Preservar a natureza deve ser também um ato de todo cristão”.

Estas palavras traduzem bem o que nos ensina a Igreja em seus documentos sobre a necessidade de respeitar, como é devido, o meio ambiente e a natureza que Deus criou com tanto amor.

No Compêndio da Doutrina Social da Igreja, existe um capítulo especialmente voltado para ao meio ambiente, dada a importância do tema. Uma forma clara que nos convida a olhar para essas maravilhas de Deus e, assim, nos lembrar da necessidade de protegê-las e exercer uma administração responsável sobre tudo isso.

Vale ressaltar que não podemos “absolutizar” a natureza e sobrepô-la em dignidade à própria pessoa humana, a ponto de divinizar este atributo natural. Se não é respeitado o direito à vida e à morte, à concepção, à gestação e ao nascimento do homem, se são sacrificados embriões humanos na pesquisa, a consciência comum acaba por perder o conceito de ecologia humana e, com ele, o de ecologia ambiental.

A Carta Encíclica Caritas in Veritate diz que: “A natureza está à nossa disposição, não como um monte de lixo espalhado ao acaso, mas como um dom do Criador, no qual o homem há-de tirar as devidas orientações para guardá-la e cultivar. (Gn 2, 15)” Da mesma forma afirma que: “É uma contradição pedir às novas gerações o respeito do ambiente natural, quando a educação e as leis não as ajudam a respeitar-se a si mesmas.”

Preservar a natureza é um ato sublime quando observado do ponto de vista da criação. É uma atitude que nos permite olhar de maneira diferente o meio que nos cerca e encontrar, na obra de Deus, um desígnio de amor e verdade para com o próximo.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

 
 
 
 
Corpus Christi - O Corpo de Cristo

                                                 O Corpo de Cristo    






Corpus Christi

                        Corpus Christi - O Corpo de Cristo








O Corpo de Cristo

Corpus Christi

           
                      Corpus Christi significa Corpo de Cristo, vem do latim, e tem por objetivo celebrar o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo. É uma festa religiosa da Igreja Católica. A festa de Corpus Christi acontece sempre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão a quinta-feira santa quando Jesus instituiu o sacramento da eucaristia.
               Corpus Christi é feriado nacional no Brasil desde 1961. São celebradas missas festivas e as ruas são enfeitadas para a passagem da procissão onde é conduzido geralmente pelo Bispo, ou no caso de não haver, o pároco da Igreja,o Santíssimo Sacramento que é acompanhada por multidões de fiéis em cada cidade brasileira.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A Abolição da Escravatura




  •  Princesa Isabel: assinou a Lei Áurea em 13 de maio de 1888
     
    Introdução 
    Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.
     
     
    A Abolição foi lenta e gradual
    Fazendeiros, grandes comerciantes e donos de escravos em geral não aceitavam o fim da escravidão.
    Alguns fazendeiros, no entanto, já admitiam a abolição. Nas fazendas de café do Oeste Paulista, por exemplo, a maior parte do trabalho já vinha sendo feita por trabalhadores livres.
    Como queriam os fazendeiros e alguns políticos, a abolição aconteceu por etapas. Observe:
    * Lei do Ventre Livre (1871) - declarou livres os filhos de escravos nascidos a partir daquela data.
    * Lei Saraiva - Cotegipe ou Lei dos Sexagenários (1885) - libertou os escravos com mais de 65 anos de idade.
    * Lei Áurea (13 de maio de 1888) - aboliu a escravidão no Brasil.
    Processo de abolição da escravatura no Brasil 
    Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.
    Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.
    Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos. Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.
    Imagens da abolição da escravatura2

    domingo, 12 de maio de 2013


      Diário Gaúcho - Porto Alegre ( Sábado, 11/05/2013, e Domingo, 12/05/2013 )

    Homenagem de Dia das Mães do radialista Sérgio Zambiasi

    É impossível deixar passar em branco uma data do tamanho do Dia das Mães. Por isso, de forma muito singela quero me somar a todos aqueles que neste fim de semana estão dedicando um pouco do seu tempo para homenagear a todas essa mulheres guerreiras, símbolos do amor e da vida.
    Escolhi, para tanto, a inspirada letra da música Como É Grande o Meu Amor Por Você, que o Roberto Carlos compôs e gravou no já distante ano de 1967, e que continua como uma das mais cantadas de seu maravilhoso repertório.
    Sei que muitos filhos, mesmo amando suas mães de maneira incondicional, nem sempre encontram o jeito certo, as palavras mais adequadas para expressar tal sentimento. Tenho consciência disso, pois comigo também foi assim.
    ''Eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você. E não há nada pra comparar, para poder lhe explicar, como é grande o meu amor por você. Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito, não é maior que o meu amor nem mais bonito. Me desespero a procurar alguma forma de lhe falar, como é grande o meu amor por você. Nunca se esqueça, nem um segundo que eu tenho o amor maior do mundo, como é grande o meu amor por você''.

    Só um filho pode amar assim. Só uma mãe merece tanto amor.

    domingo, 28 de abril de 2013

    Matéria retirada do Diário Popular

    Eixo Temático: Meio- Ambiente

     
    O município gaúcho de Tavares, conhecido como cidade das aves migratórias, foi selecionado para ser Roteiro Turístico da Copa de 2014. Em visita à sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o prefeito Flávio José Rodrigues de Souza e o secretário de Turismo, Apolo Costa, anunciaram a escolha.

    “Por receber mais de 255 tipos de aves migratórias, dos Hemisférios Sul e Norte, o município ganhou visibilidade e resolveu investir no Turismo de Observação de Aves”, explica o secretário de Turismo. De acordo com Costa, a prefeitura realizou uma parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e foi escolhida para compor o Roteiro Turístico da Copa de 2014.

    O período de migração das aves para Tavares é de setembro a maio, época em que a cidade recebe inúmeros turistas do Brasil e do exterior. “Ainda não temos um levantamento exato de quanto este turismo movimenta a economia e quantos visitantes recebemos em função dessa observação das aves”, explica o gestor. De acordo com o prefeito, a partir dessa parceria com o Sebrae e de outras parcerias público/privada o levantamento passará a ser realizado.

    Festival
    O município realiza nos dias 24 a 27 de outubro o 10º Festival Brasileiros das Aves Migratórias. Durante o evento ocorrerão palestras, seminários, minicursos, oficinas, feira de artesanato e apresentações artísticas e culturais
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    segunda-feira, 22 de abril de 2013

    Descobrimento do Brasil - 22 de abril



    Bibliografia-

    •Zero Hora - O Brasil Holandês

    Edição e texto Eduardo Bueno.
    Direção de arte Ana Adams.

    O Descobrimento do Brasil


    O Descobrimento do Brasil

    Em 22 de abril de 1500, Pedro Álvares Cabral desembarcou nas areias faiscantes de Porto Seguro. Surgia o Brasil.

    Os Pintores de Nassau

    As evidências de que o conde João Maurício de Nassau era um príncipe renascentista que se materializou no Brasil do século XVII estão preservadas no amplo legado artístico e cultural produzido ao longo de sua permanência de sete anos no país. Ao desembarcar em Recife, Nassau trouxe em sua comitiva 46 artistas, cientistas, artífices e sábios. Deslumbrado com o viço e o vigor da natureza tropical, encarregou seus protegidos a catalogar, pintar, estudar e preservar plantas e animais do Brasil. Transformou o abacaxi e o caju em símbolos desse ‘’belo país do Brasil, que não tem igual sobre o céu’’. Tanto quanto a obra artística feita sob seu mecenato, destaca-se também o trabalho científico realizado em menos de uma década.

    Não foi exatamente como se Rembrandt ou Rubens tivessem desembarcado nos trópicos. Mas foi quase. Seis pintores faziam parte da comitiva que Maurício de Nassau trouxe para Recife. Todos tinham casa e comida, salário fixo e muito trabalho pela frente: seriam os primeiros pintores a registrar a exuberante natureza do Novo Mundo. A obra e mesmo o nome de um deles se perderam na história. Pierre de Gondreville produziu pouco e Cornelis Golijath era mais cartógrafo do que propriamente um artista. Zacharias Wagener, mero soldado raso a serviço da Cia. Das Índias Ocidentais, não constava da lista oficial. Mas, desde sua chegada no Brasil, em 1634, esse alemão de Dresden demonstrou muita habilidade e um interesse permanente pela natureza. Promovido a ‘’dispenseiro-escrevente’’ e a escravidão particular de Nassau, Wagener, simples ‘’pintor de domingo’’, acabou produzindo centenas de aquarelas e litogravuras dos animais brasileiros. Ao retornar para a Europa, em 1643, levava consigo os originais do ‘’Thierbuch’’, ou Livro dos Animais, uma espécie de versão popular da História Naturalis Brasilae, de Marcgraf. Mais do que isso: a obra de Wagener teve grande influência sobre Albert Eckhout. E, junto com Frans Post, Eckhout foi um gênio da arte do Brasil.

    sexta-feira, 19 de abril de 2013


    Glossário:

    * Antropófago - Que ou aquele que come carne humana; canibal.

    * Antropólogos - designação comum a diferentes ciências ou disciplinas, cujas finalidades são descrever o ser humano e analisá-lo com base nas características biológicas e socioculturais das diversos grupos (povos, etnias, etc) dando ênfase das diferenças e variações entre eles.

    * Incongruente - incoerente, imcompatível. Inconveniente, impróprio.

    * Prodigiosa - maravilhosa , extraordinária.


    Bibliografia:

    ·       Retirado do jornal Zero Hora, Fascículo 2 ( A Amazônia, História do Brasil , O Brasil Indígena )

                    Edição e Texto Eduardo Bueno. Direção de arte Ana Adams.

    Dia Do Índio - 19 de abril



    A POPULAÇÃO NATIVA

    Jamais se saberá com certeza, mas quando os portugueses chegaram à Bahia os índios brasileiros somavam mais de 2 milhões - quase três, segundo alguns autores.

    Agora, dizimados por gripe, sarampo e varíola, escravizados dos milhares e exterminados pelas guerras tribase pelo avanço da civilização, não passam de 325.652 - menos do que dois Maracanãs lotados. Ainda assim, são 215 nações e 170 línguas diferentes. As tribos mais ameaçadas de extinção são os xetás, do Paraná ( retam apenas três indivíduos ) , os junas, do Amazonas (sete) e os avás-canoeiros (14, dos quais só seis contatados). As tribos mais numerosas são os tikunas (23 mil índios), os xavantes e os caiapós. A idade média dos índios brasileiros é 17,5 anos, porque mais da metade da população tem menos de 15 anos. A expectativa de vida é de 45,6 anos e a mortalidade infantil é de 150 para cada mil nascidos.

    Existem pelo menos 50 grupos que mantiveram contato com o homem branco, 41 dos quais sequer se sabe onde vivem - embora seu destino já pareça traçado: a extinção os persegue e ameaça.

    Dia Do Índio - 19 de abril


    O Futuro dos Índios no Brasil

    Como na história bíblica de Ló - o sobrinho de Abraão que sobreviveu à destruição de Sodoma e Gomorra e teve de praticar o incesto com as duas filhas para evitar o fim da própria tribo - , apenas uma relação incestuosa poderá salvar os índios avás-canoeiros da extinção. Outrora temidos e numerosos - eram mais de 3 mil em 1750 - , os avás-canoeiros não são agora mais do que dez. Entre essa única e última dezena de sobreviventes , apenas o garoto Trumack ( nascido em 1987 ) e a menina Potdjawa ( de 1989 ) podem ter filhos. Só que Potdjawa e Trumack são irmãos. Como entre muitos outros povos do mundo, entre os avás-canoeiros a pena para o incesto é a morte. O dilema dessa tribo é exemplar: haverá para os índios do Brasil futuro que não seja perverso ?

    quinta-feira, 18 de abril de 2013

    O Brasil Indígena


     
     
    O Brasil Indígena

    Quem são, de onde vieram, para onde vão ? Cinco séculos depois do primeiro encontro, os índios brasileiros permanecem sendo mistério para o homem branco. Não se pode afirmar com certeza de onde vieram, embora a teoria da migração via estreito de Bering continue sendo a mais provável - mesmo tendo perdido a primazia e , principalmente, a exclusividade . Quando teriam chegado à América também é assunto ainda polêmico: 12 mil, 38 mil ou a 53 mil anos atrás ? Ninguém sabe ao certo. Sabe-se apenas que aqui estavam.
    De qualquer forma, sua simples presença já era um enigma. Quem seriam aqueles homens ''nus, pardos, de bons narizes e bons corpos'', que negros não eram, mouros, nem hindus ? Descenderiam de qual das dez tribos de Israel ? Ou de qual dos três filhos de Noé ? Teriam alma ? Em caso afirmativo , como poderiam te
    Cristóvão Colombo decidira chamá-los de índios - mas índios os portugueses sabiam que não eram. O que seriam então esses ''negros da terra'' ? Bons selvagens , como sugeriu Pedro Vaz de Caminha (e os filósofos Rosseau, Montaigne e Diderot ecoaram ) , ou antropófagos bestiais ,como quiseram outros cronistas ? Defini-los de que forma se alguns eram brutais e intratáveis , como os aimorés - que comiam carne humana ''por mantimento e não por vingança ou pela antigüidade de seus ódios''- ,e outros tão mansos e pacíficos , como os carijós, ''o melhor gentio da costa'' ?
    Passados 500 anos de convivência sempre conflituada , o índio continua sendo pouco mais do que um mito brasileiro. Afinal, são defensores da ecologia, como o caiapó Paulinho Paiakan , ou apenas selvagens e estupradores...como Paulinho Paiakan ? São pessimistas incuráveis, que se suicidam por puro desespero, como os guaranis-caiovás , ou empresários bem-sucedidos, como os caiapós ? Podem ser três, como os xetás, ou 23 mil, como os ticunas. Para onde vão ? A único herói indígena - nem aqueles que ajudaram os portugueses a conquistar a terra, como Tibiriçá, que salvou São Paulo; Araribóia, que venceu os franceses , ou Felipe Camarão , que bateu os holandeses . Não há um só atleta ou escritor nativo. Houve um político indígena , o cacique Mário Juruna - mas ele foi abandonado em Brasília. Raoni é um herói - mas não no Brasil. É um herói de Sting , o popstar cheio de boas intenções e má consciência. Raoni se tornou só uma imagem . Uma imagem tão incongruente quanto a do quadro O Último Tamoio , reproduzido nessa página. Nenhum jesuíta jamais chorou a morte do último tamoio, que eram aliados dos franceses e foram traídos pelos padres. Haverá alguém para chorar pelo último ianomâmi ? 

     

    Dia Do Índio - 19 de abril

     



     
    Juruna e Raoni

    Dois caciques. dois destinos. O xavante Juruna e o txucarramãe Raoni são os dois índios mais conhecidos do Brasil. De certa forma, vivem vidas opostas, embora ambos tenham recorrido ao mundo dos brancos para resolver os problemas de suas tribos. Mário Juruna , filho do cacique xavante Apoenã, nasceu na aldeia próxima a Barra do Garças (MT) em 1942, vindo a falecer no dia 18 de julho de 2002, aos 58 anos de idade. Seis anos depois, sua tribo foi contatada pela primeira vez, pela expedição do sertanista Chico Meirelles. Dez anos mais tarde, em 1959, Juruna resolveu deixar a aldeia e conhecer de perto a vida dos brancos. Trabalhou em fazendas, viajou de carona, passou fome e, anos depois, voltou pra casa. Não ficou muito tempo lá: na década de 70, passou a percorrer os gabinetes da Funai, em Brasília, lutando pela demarcação da terra xavante. Foi então que se tornou famoso: jamais era visto sem seu gravador, "pra registrar tudo o que o branco diz" . Em 1981, Juruna foi eleito deputado federal pelo PDT. Findo o mandato, e abandonado pela tribo, ficou na miséria, em Brasília.

    Raoni também perdeu uma eleição: foi destituído do cargo de cacique dos caiapós- txucarramães por Tutu Pompo. Perdeu em casa, mas ganhou o mundo. Acompanhando o cantor Sting, Raoni percorreu o planeta, foi recebido por alguns dos mais poderosos políticos do planeta e conseguiu atenção e dinheiro para a causa indígena no Xingu e na Amazônia. Raoni nasceu em 1942. Ficou famoso em 1976, quando o francês Jean-Pierre Dieleux dirigiu um documentário sobre sua vida. Raoni encarna o mito do bom selvagem.

    terça-feira, 16 de abril de 2013

    Heeeeeeeeeeey, Que tal unhas de '' Meninos '' Decoradas ??! 
    HAHAHA' , Poois é, essa Foi a ideia da turma...;)
    ;)
         
     

    segunda-feira, 15 de abril de 2013

    Gustavo e Otávio Pandolfo
    Os gêmeos é uma dupla de irmãos idênticos grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, começaram a pintar grafites em 1987 no bairro em que  cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite.
    Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha,Grécia,Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política; o estilo formou-se tanto pelo hip hop tradicional como pela pichação.
     

    O graffiti atuou sempre como uma válvula de scape para a dupla. Uma maneira que encontraram de criar um mundo onde só se pode penetrar através de suas mentes e onde tudo funciona pela lógica própria de Tritrez, o universo habitado pelos personagens amarelos, onde brilha e reina a sintonia entre todos os seus elementos. Cada parte e cada detalhe esta mergulhada na magia que envolve a imaginação dos irmãos.
    Novos ventos começaram a sobrar em 1993 com a visita ao Brasil do artista plástico e grafiteiro Barry Mgee (Twist), de São Francisco. Mgee que chegou em São Paulo para realizar uma exposição de arte contemporânea mostrou aos irmãos a possibilidade de viver fazendo o que se gosta. Nesta época por diversão Gustavo e Otavio, que acabavam de completar 19 anos, já haviam começado a desenvolver um estilo próprio e a fazer trabalhos publicitários e decoração em lojas e escritórios com seus graffitis. Começavam desta forma a viver única e exclusivamente deste maravilhoso dom que ocupava quase 100% de seus seres.

    terça-feira, 9 de abril de 2013

    Arte Rupestre


    Arte Rupestre é um tipo de arte feita pelos homens pré-históricos nas paredes das cavernas. Nesta época, os homens não tinham um sistema de escrita desenvolvido, então utilizam os desenhos como uma forma de comunicação.
    Nas paredes retratavam cenas do cotidiano: a caça, animais, descobertas, plantas, rituais etc. Para esses homens a pintura servia como a garantia de uma boa caça, pintavam seu sucesso na parede esperando que aquilo se reproduzisse também na vida real. As paredes das cavernas serviam também como uma espécie de agenda, onde eram desenhadas algumas ideias ou mensagens. Utilizavam ossos chifres de animais como pincéis e carvão, terra das mais diversas tonalidades, pigmentos coloridos retirados de raízes de árvores, sangue de animais ou sementes para servir como tintas. Gordura animal ou óleo vegetal eram utilizados para fixar o pó colorido na pedra.
    A arte rupestre mais antiga foi encontrada na caverna Chauvet, no sul da França. Análise comprova que desenhos foram feitos entre 28.000 e 40.000 mil anos atrás.