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Santo Antônio |
Santo Antônio de Pádua, também conhecido como Santo Antônio de Lisboa, nasceu em Lisboa, no ano de 1195, com o nome de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo. É contemporâneo de um outro grande santo, São Francisco de Assis.
Santo Antônio foi cônego regular em Portugal até os vinte e cinco anos, quando um fato mudou a sua vida. Ao saber que cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, como conseqüência da tentativa de evangelizar infiéis, Santo Antônio decidiu seguir-lhe os passos e ser um missionário.
Foi então que entrou para a ordem dos frades franciscanos e logo foi enviado para trabalhar entre os muçulmanos de Marrocos. Porém, com problemas de saúde, foi obrigado a retornar para a Europa, permanecendo em um eremitério na Itália. Durante este tempo, ocupou vários cargos, como o de professor em sua ordem na Itália e na França e também pregando nos lugares onde a heresia era mais forte. O combate à heresia era feito não apenas através da pregação, mas também por meio de milagres espantosos. Sabia de cor quase todas as Escrituras e tinha um dom especial para explicar e aplicar as mais difíceis passagens.
Em 1231, seu sermão alcançou o ápice de intensidade, porém, foi neste mesmo ano que o santo foi acometido de uma doença inesperada, e ele veio a falecer em Arcella, no dia 13 de junho, aos 36 anos de idade.
Santo Antônio foi canonizado por Gregório IX em 30 de maio de 1232. É um santo de grande popularidade, principalmente nos países latinos, onde o povo costuma invocá-lo para encontrar objetos perdidos e auxiliar moças solteiras a encontrar noivos.
O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado no dia 5 de junho. É uma oportunidade de compartilharmos ações e, acima de tudo, uma conscientização sobre educação e preservação ambiental. Uma data que deve acrescentar em nosso coração o respeito pela natureza; não somente do ponto de vista “preservacionista”, mas como obra dada pelo Criador como ambiente de vida.
O Papa emérito, Bento XVI, em um dos seus discursos sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente, enfatizou que: “Preservar a natureza deve ser também um ato de todo cristão”.
Estas palavras traduzem bem o que nos ensina a Igreja em seus documentos sobre a necessidade de respeitar, como é devido, o meio ambiente e a natureza que Deus criou com tanto amor.
No Compêndio da Doutrina Social da Igreja, existe um capítulo especialmente voltado para ao meio ambiente, dada a importância do tema. Uma forma clara que nos convida a olhar para essas maravilhas de Deus e, assim, nos lembrar da necessidade de protegê-las e exercer uma administração responsável sobre tudo isso. Vale ressaltar que não podemos “absolutizar” a natureza e sobrepô-la em dignidade à própria pessoa humana, a ponto de divinizar este atributo natural. Se não é respeitado o direito à vida e à morte, à concepção, à gestação e ao nascimento do homem, se são sacrificados embriões humanos na pesquisa, a consciência comum acaba por perder o conceito de ecologia humana e, com ele, o de ecologia ambiental.
A Carta Encíclica Caritas in Veritate diz que: “A natureza está à nossa disposição, não como um monte de lixo espalhado ao acaso, mas como um dom do Criador, no qual o homem há-de tirar as devidas orientações para guardá-la e cultivar. (Gn 2, 15)” Da mesma forma afirma que: “É uma contradição pedir às novas gerações o respeito do ambiente natural, quando a educação e as leis não as ajudam a respeitar-se a si mesmas.”
Preservar a natureza é um ato sublime quando observado do ponto de vista da criação. É uma atitude que nos permite olhar de maneira diferente o meio que nos cerca e encontrar, na obra de Deus, um desígnio de amor e verdade para com o próximo.